Entrevista com Aline Rodrigues no podcast colombiano Paroxis Histérica

Confira a entrevista que eu fiz enquanto vocalista da banda No Rest para o podcast colombiano Paroxis Histérica .

“Paroxis Histérica é um podcast colombiano dedicado a dar visibilidade e reconhecer o importante papel que as mulheres desempenham no rock, punk e heavy metal na América Latina e no mundo. Nossa intenção é pensar e viver a música através de uma perspectiva feminista crítica e fazer herstória.”

A entrevista foi feita para Karen Ortiz diretora do podcast com excelentes perguntas. Um enorme prazer conhecer Karen e seu programa.

Este episódio conta também com Nata Nachthexen da Manger Cadavre? e Gabi Gomes da Nuclear Frost.

Agradecimentos a Karen Ortiz e Eduardo Contreras

Tá brutal, ouve lá!

EXTRAS VIVER PARA LUTAR // entrevista com ALINE ROD (No Rest, Ameaça, Ação Antisexista)

“Voltando com as entrevistas EXTRAS do VIVER PARA LUTAR! Serão pequenos curtas individuais, com um pouco mais sobre as vivências, opiniões e experiências das companheiras que participam do documentário, e que por questão de tempo não puderam ser incluídos no longa metragem.

Trecho extra da entrevista com Aline Rod (No Rest, Ameaça, Ação Antisexista) para a série de documentários Viver Para Lutar, realizada em 2016 em Halle (Alemanha), com reflexões sobre a presença das mulheres na cena punk dos 90 e atualidade, questionamentos sobre o modo como o feminismo é tratado no meio anarquista, mudanças nos dias de hoje, e mais.”

Veja o documentário completo em: https://youtu.be/nMRd4nh3tm0

4 bandas com vocalistas mulheres lançam o split Inflamar

No mês passado saiu o split Inflamar, que reúne 4 bandas de vertentes do crust nacional com vocalistas mulheres.

Atualmente existem muitas bandas com mulheres tocando no chamado underground brasileiro e mundial. Porém o meio ainda é bastante masculino, e isso não se restringe ao fato de ter mais bandas com homens do que com mulheres, mas das consequências que um espaço majoritariamente composto por homens implica.

Porém, além de ser resultante das oportunidades diferentes entre mulheres e homens em todos os âmbitos, a participação das mulheres neste meio é ainda por cima abafada, e ficamos com a sensação de estarmos em menor número do que na realidade. Parecem ser coisas que se contrapõem, mas o patriarcado é cheio de armadilhas. A nossa realidade é de que é absolutamente fundamental apontarmos que tal cenário é composto por uma enorme maioria de homens, e que isso precisa ser mudado, ao mesmo tempo que é determinante lembrarmos da presença e dos feitos das mulheres neste mesmo cenário. O reconhecimento do que nós mulheres fazemos é pequeno, quando existe. Não falo do reconhecimento como a necessidade de inflar o ego, mas como um reconhecimento de um trabalho, de um esforço, de uma criação. Além de que o reconhecimento serve também para encorajar outras meninas e mulheres.

A ideia de fazer um split com vocalistas mulheres surge justamente disso.

É certo que o punk e suas ramificações aglutinam muitas pessoas que questionam os padrões impostos socialmente, pois é da sua “natureza”, da sua origem, e por isso mesmo nós mulheres também queremos dar nosso recado, contribuir, participar, contestar. Aprendi muita coisa, conheci e sigo conhecendo pessoas inspiradoras, interessantes e amigáveis desde que eu comecei a tocar. Mas obviamente que as dinâmicas presentes no patriarcado se reproduzem na cena musical underground e punk, porque é composta afinal de pessoas, que vivem numa sociedade onde a ordem é patriarcal. Esta ordem pela sua própria estrutura causa uma exclusão das mulheres, principalmente nos setores de participação mais ativa e não somente de público. O termo ‘somente’ não tá sendo usado como minimizador. Outra armadilha do patriarcado, é procurar fazer com que nossas reivindicações e conclusões se virem contra nós, ou sejam um motivo de competição entre nós mulheres. Então se você diz que é importante criar condições para que as mulheres sejam ativas, há quem te pergunte “o que você tem contra as mulheres passivas?”. Como feminista posso dizer que estou bastante calejada em ter minhas palavras distorcidas e também posso dizer que as pessoas são previsíveis no seu antifeminismo. O que de fato acontece e o que estou dizendo, são que todas as estruturas do patriarcado são de variadas maneiras impeditivas para que meninas e mulheres toquem, produzam, trabalhem de forma geral no meio, mas até mesmo que sejam o público, com as particularidades que isso envolve.

O patriarcado é um sistema de opressão rígido contra as mulheres, específico. E o enfrentamos já quando muito pequenas. Mas ninguém te apresenta o patriarcado, olá fulana a partir de agora você vai ter que viver com este cara aqui, o patriarcado. Ah, prazer, obrigada. Porém ele se impõe a você em diversas formas. Para muitas de nós de forma implacável. Eu lembro de ter questionamentos muito cedo. Poderia ser considerado algo como instinto, você não sabe bem o que tá acontecendo, mas sabe que estes caminhos que lhe estão sendo oferecidos, têm algo de errado com eles, e não parece favorável segui-los.

Questione. Não se cale ou sucumba ao curso que lhe apresentam.
Torça, e lute se possível, para que todas um dia sejamos livres.

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Pra motivar a vibe de luta segue a letra de uma das faixas gravadas pela No Rest:

Nem Sujeição Nem Apatia

Todos diziam a ela pra se conter
que seus sonhos eram muito altos pra uma menina
mas não eram sonhos que ela tinha, o que ela queria era uma realidade menos atroz
aquilo que é fácil pra um pode ser muito difícil pra uma
tentaram de várias formas tirar sua dignidade
nascia uma dor mas também uma busca por liberdade
sua independência jamais será negociada
palavras inúteis e motivos fúteis não têm vez para quem já sabe o que não quer
pra quem pegou a dor e a fez sua companhia
os pesares e os olhares de quem não quer compreender são o motor pra sua coragem e rebeldia
que de sujeição é que não pensou em viver
nem de apatia

link pro som https://soundcloud.com/no-rest/nem-sujeicao-nem-apatia

Segunda faixa da No Rest no split
https://soundcloud.com/no-rest/no-rest-abracando-o-fascismo

capa do cd – ilustração por Marcelo Dod diagramação do encarte por Nata

O split Inflamar conta com as bandas Manger Cadavre?, No Rest, Vasen Käsi e Warkrust. Cada banda gravou duas faixas. Você pode encontrar os sons online e em CD.

As 4 vocalistas: acima à esquerda Aline rodrigues da No Rest; acima à direita Nata Nachthexen da Manger Cadavre?; abaixo à esquerda Anne da Warkrust e à sua direita Mars Martins da Vasen Käsi

Blog da No Rest com mais informações, letras, áudios de som, fotos,etc. https://norest.noblogs.org/

Exibição do Documentário “Viver Para Lutar – Punk, Anarquismo e Feminismo: As Minas dos anos 90” // dia 27.07.19

 

Satisfação em anunciar que teremos em Porto Alegre a mostra do documentário Viver Para Lutar, que apresenta entrevistas com minas de várias partes do país compartilhando suas experiências vividas nos anos 90 na cena punk. Mulheres que montaram bandas, coletivos, produziram zines, que articularam/seguem articulando em várias frentes. O documentário traz o ponto de vista, inspiração e a luta destas mulheres num meio majoritariamente masculino, ainda que com sua premissa libertária.

Estão acontecendo exibições do documentário em várias localidades e a diretora Marina Knup tá fazendo uma tour estando presente em muitas delas. Aqui na cidade, a exibição – seguida de troca de ideias – acontece no dia 27 de julho agora, às 15h no Ateneu Libertário A Batalha da Várzea – espaço parceiro de muitas lutas. Entrada gratuita.

Participe!

 

Descrição do documentário:

VIVER PARA LUTAR – Episódio 1

Punk, Anarquismo e Feminismo: As Minas dos anos 90
(dir. Marina Knup / Anarcofilmes Produções | 2019 | 85min)

Parte de uma série de documentários sobre a cena anarcopunk no Brasil nos anos 90, o primeiro episódio retoma a importante ligação entre punk, anarquismo e feminismo que floresceu naquele período. Questionando todo o contexto social em que viviam, as mulheres punks criaram coletivos, zines, bandas, redes, encontros anarcofeministas e projetos que trouxeram a tona as urgências do feminismo não só dentro das movimentações punks e anarquistas, mas para suas próprias vidas. Por meio das memórias de mulheres que viveram esta história, tanto na movimentação anarcopunk quanto em outros contextos punks da época, reúne algumas dessas inúmeras experiências de luta.

 

Vênus em Fúria #5 – 19Março

Vênus em Fúria #5 hoje!

Festival para arrecadar fundos para o Girls Rock Camp Brasil, projeto absolutamente importante, espetacular, para resgatar a autoestima de meninas, capacitando-as para a música e desenvolvendo a parceria entre meninas e mulheres. O festival é todo organizado e composto por mulheres – equipe técnica, roadies, produção e direção de palco, todas as bandas tem mulheres na sua formação – e isso é igualmente relevante e inspirador.
Muito feliz de poder tocar hoje e participar mesmo que de forma singela nesse projeto.
Obrigada por me convidarem.

Ameaça/ Sisters For Liberation – som e letra

Orgulhosamente apresento o som da Ameaça:

Esta é uma faixa da demo da Ameaça, banda que toco bateria e faço os vocais.

Letra de Sisters For Liberation:

We are still here
We survived
You have been trying to erase our herstory
Our deeds
But we are still here
We will survive
We’ll tell by our own ways
We don’t need you
We never did

You try to possess us
You try to destroy us
We are still here
Many of us have survived
The ones who haven’t
The ones you killed
Are our bravest ones
They are in our hearts
Reminding us to keep the fight

Your fire
Your genocide
All of your hatred
All of your lies

We are not fighting for equality
We are not fighting for crumbles
We are sisters for liberation

We are still here
We survived

We are still here
We will survive


site da banda: https://ameaca.bandcamp.com/releases

aline rod.

Sobre os ‘KINGS’ – misoginia na cena Straight Edge de SP /// mais de um anos depois

Há quase um ano e meio atrás foi descoberto na cena Straight Edge de São Paulo que um grupo intitulado KINGS “compartilhava” (a exemplo da fraternidade masculina) pelo WhatsApp fotos de mulheres nuas:

“No comunicador WhatsApp forma-se um grupo composto somente por homens, denominado KINGS (REIS). Como supostos reis, eles se viram em poder de decisão perante os outros, escolhendo quais homens participariam do grupo e o conteúdo ali compartilhado. De maneira criminosa, eles expuseram mulheres em sua intimidade por meio de fotos que relatavam relações pessoais até o chamado revenge porn (pornô de vingança).”

Pelo que pesquisei me parece que vários destes KINGS continuam tocando com suas bandas e me impressiona muito ver que tocam com outras bandas em festivais que deveriam boicotar a participação destes caras, destas bandas das quais eles são membros.

Enquanto eles levam suas vidas normalmente, as mulheres se afastam dos espaços que lhes machucaram profundamente. Enquanto isso os espaços ficam cada vez mais ameaçadores para a segurança física e emocional de mulheres e meninas.

E as palavras “politizadas” que estes homens se utilizam, apenas lhes concedem mais espaço para cometerem atrocidades contra as mulheres como esta. Através de palavras, das letras de suas músicas mascaram com sucesso toda sua misoginia, todo desprezo que sentem pelas mulheres, e gozam tranquilamente de seu privilégio masculino, perpetuando ainda mais a dominação dos homens sobre as mulheres.

Um ponto importante é contextualizar que algumas bandas compostas por membros do grupo KINGS têm em seu histórico músicas pró-feministas sobre a libertação da mulher e o direito ao aborto (Direct Shot – Her Life, Her Rules) e sobre a opressão social sofrida pelas mulheres (Girl – Still x Strong). Portanto, nota-se que seus discursos são pura e rasa demagogia, já que os mesmos constroem suas imagens de homens politizados e, por isso, evoluídos, porém destroem e humilham as mulheres em espaços privados tanto quanto podem. “

Quase um ano e meio depois, vendo que os KINGS continuam circulando nos espaços e que Athos vocalista da banda DisXease está com tour marcada na Europa, coletivos feministas procuram alertar também a cena internacional.

 

Chega de passividade injusta, pois “passividade” é tomar um dos lados ativamente.

 

Leia mais sobre:

Denuncia de machismo na cena Straight Edge de São Paulo ( publicado na época, de onde tirei os dois parágrafos em aspas para compor esta postagem).

https://vimeo.com/121602758ideo  Aqui você pode ver o vídeo onde Athos na banda Inner Self dá sua opinião sobre o incidente. Você pode ver toda a arrogância masculina no seu discurso e nele a frase: “E se vc se acha porque vc colocou aquele capeta na sua camiseta e escreveu “isso é feminismo”, enfia no meio do seu cu. “  Direcionada a uma garota que usava uma camiseta com os dizeres “isso é feminismo”.

http://takepartinthisriotonlyforgirls.tumblr.com/ Carta aberta para a cena internacional feita por Girls To The Front. (em inglês)

 

Mulheres são parte da piada para a banda francesa ‘Attentat Fanfare!’

No dia 12 de janeiro passado, eu vi o show da banda francesa Atenttat Fanfare, no VL na cidade de Halle na Alemanha. O VL é uma hausprojekt, uma casa onde acontecem gigs, oficinas, encontros de grupos de esquerda e também é uma comunidade onde moram várias pessoas. Em seus princípios estão o anti racismo, o anti sexismo, a anti homofobia e a luta contra o anti semitismo.

Eu não fui propriamente para o show, mas estava na casa e acabei ficando. A banda subiu no palco. Os integrantes estavam todos fantasiados, exceto pela mulher que toca acordeon. O vocalista estava de pijamas e pantufas, e os outros integrantes vestiam outras fantasias ou acessórios ‘engraçados’. um deles estava ‘fantasiado’ de mulher. Não pude deixar de pensar que a piada era muito ruim.

Os homens sempre acham uma grande sacada se vestirem de mulher para serem engraçados e debochados. É misógino querer fazer graça com vestimentas associadas às mulheres. Enquanto para os homens pode ser uma brincadeira usar salto alto, maquiagem, etc, para a mulher é como o patriarcado nos força à feminilidade e estabelece como padrões de beleza que nos oprimem.

Apesar de eu ter críticas a esta e outras características da banda não foram estas as razões para eu escrever.

Faço aqui um relato do que se sucedeu durante o show.

No meio do show entre uma música e outra, o vocalista parou para anunciar a próxima música e começou dizendo: “eu estive no Rio no Brasil e lá as mulheres tem grandes ‘tetas’ e bundas incríveis.” E juntamente gesticulava desenhando seios e bundas grandes no ar com as mãos enquanto arregalava os olhos. Eu realmente não acreditei no ponto que chegara. Já estava bastante intragável aquela banda, mas este foi o dado mais concreto e sem nenhuma sombra de dúvida do que estava acontecendo ali. Esta frase só tem a seguinte leitura: misoginia e racismo. Falar das mulheres daquele jeito. Se referir daquela forma às mulheres brasileiras, de um país que muito provavelmente ele nunca tenha pisado, mas que se pisou também não melhora em nada.

Com esta atitude, ele mostrou sem nenhum constrangimento o seu privilégio como homem e como europeu. Ele achou muito engraçado utilizar do estereótipo que se têm – e que também se vende – da mulher brasileira. Ele não está nem aí para o que isso representa. O quanto as mulheres no Brasil são exploradas por exemplo pelo turismo sexual, que seus compatriotas, outros europeus e homens de outros países mais ricos fazem.

Ele simplesmente não sofre com a objetificação do seu corpo, ao contrário de nós mulheres que temos nossos corpos controlados pelo patriarcado e suas leis, onde nossos corpos são objetificados e vendidos em rótulos de cerveja, objetificados e violados inclusive por homens que confiamos. Onde os padrões de beleza nos oprimem e levam muitas mulheres a uma busca incansável e infrutífera pelo corpo perfeito do qual o capitalismo (além do patriarcado) se alimenta. Padrões estes que levam às mulheres, incluindo meninas muito novas, a depressão, anorexia, bulimia e outros transtornos que por si só já são muito sérios, mas que ainda podem levar à morte. Ele se coloca do degrau da misoginia, do privilégio de macho eurocentrado e racista. Ele se apresenta desta forma mesmo num local de reputação libertária e política. Porque os homens se sentem no direito de serem machistas e se beneficiam disso.

Eu reagi gritando contra o vocalista em meio ao som alto as seguintes frases: “you have no right to say what Brazilian women are! you sexist! you racist!”

Ele respondeu dizendo: “maybe I’m too drunk”.

O público seguiu dançando e eles continuaram tocando tranquilamente. E eu me retirei da sala.

Eu não quero com isso culpabilizar as pessoas que ali se encontravam pela falta de reação. Estou me atendo aos fatos, porque estes dizem bastante sobre como aconteceu e como eu me senti. E entendo que principalmente mulheres podem não se sentirem seguras para reagir. Acredito também que algumas pessoas “não viram”, não perceberam. Porém também não deixo de notar que parte deste “não ver” é por conta de que a luta contra a misoginia e o machismo não são consideradas causas legitimas. A luta das mulheres é luta de segunda ordem, para não dizer de terceira ou quinta muitas vezes na escala de hierarquia de lutas. Esta falta de reação me surpreendeu bastante neste contexto específico, diz muito sobre como patriarcado funciona e que é também dominante na cena de esquerda.

Eu posso dizer que eu notei. Eu fui atingida, nós todas as mulheres fomos atingidas pela atitude do vocalista,e por isso faço esta denúncia.

Gostaria de dizer que não sou patriota, não estava defendendo o “meu país”. Isso foi apenas coincidência, teria reagido contra ele da mesma forma se ele estivesse falando de qualquer mulher de qualquer outro lugar do planeta. O que ele fez é culpabilizar as mulheres por serem exploradas. Porque ele não falou dos homens que as exploram, das indústrias que as exploram, do sistema patriarcal. Ele estava objetificando e também debochando das mulheres que ele vê serem retratadas na mídia como enfeites de carnaval.

Porém a ofensa foi a todas as mulheres que ali estavam, quer as pessoas percebam isso ou não. E isso é misoginia.

Dizer que é “só uma piada” não é um bom argumento de defesa. Deu para perceber isso. Não melhora em absolutamente nada, apenas confirma o grau de misoginia e desrespeito pelas mulheres ao tratá-las como objeto também de chacota.

 

 

 

2ª Feira do Livro Anarquista e Festival

Confira a programação da feira no site flapoa.deriva.com.br
e a programação do festival abaixo:

Domingo 13/11 tocam as bandas:

Gracias por Nada ///Brasília
Ferida
Conduta Destrutiva
No Masters

Segunda 14/11 tocam:

Revolta Popular ///São Paulo
Lifelifters ///São Paulo
Flores do Holocausto /// Lajes
Tranca rua ///São Paulo
Digna Rabia
Vapaus

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Nem Escravas, Nem Musas – Radio Antena Negra 92,5

Ação Antisexista tá com o programa Nem Escravas Nem Musas na Rádio Antena Negra. O programa consiste em trazer noticias relevantes sobre machismo, misoginia, contextualizar e polemizar fatos e noticias que passariam desapercebidos nessa vastidão de informação desconexa, e  entre uma noticia e outra tocar bandas feministas e bandas com integrantes mulheres.

O programa vai ao ar toda terça-feira, a partir das 20h30 até as 22h30 e pode ser ouvido diretamente no seu rádio pela FM 92,5 se você mora na região central de porto alegre ou então pela internet de qualquer lugar do planeta. Para ouvir pela internet e para mais informações acesse http://antena-negra.noblogs.org.