Dia 25 de novembro é dia Internacional
Pela Não Violência Contra à Mulher.
Seguem alguns dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, e informações que fazem parte da divulgação da atividade proposta pelo Comitê da Campanha em Defesa das Mulheres em porto Alegre:
[Em
cada 10 feminicídios ocorridos no Brasil, 1 é cometido no Rio
Grande do Sul;
Segundo
pesquisa do Datafolha para a ONG Fórum Brasileiro de Segurança
Pública, no último ano 1,6 milhões de mulheres foram espancadas ou
sofreram tentativas de estrangulamento e em torno de 22 milhões
foram assediadas, no Brasil;
Entre
2017 e 2018, os casos de violência contra as mulheres aumentaram em
mais de 40% no RS;
No
entanto, dos 496 municípios do Rio Grande do Sul somente 22 contam
com Delegacia Especializada no atendimento à Mulher;
Porto
Alegre, a capital do Estado, que deveria contar com 5 delegacias, tem
apenas 1;
Em Novo Hamburgo, a Del. Especializada no Atendimento à
Mulher, foi transformada em delegacia de vulneráveis.]
Cartaz de divulgação do Comitê, que convida para uma assembleia na esquina democrática às 15h, seguida de um ato com concentração às 17h:
___
Incluindo aqui os dados do Fórum referente a violência sexual que registraram 66 mil casos em 2018 no Brasil, são mais de 180 casos de estupro por dia – que se tem conhecimento. Segundo a pesquisa, apenas 7,5 % das vítimas notificam a polícia. Assustador e desolador.
Feminicídio, espancamento, tentativa de estrangulamento, assédio, abuso, violência sexual, são violências cometidas por homens contra nós mulheres, violências que estamos constantemente sob ameaça. Isto atinge profundamente quem somos, e como encaramos nosso dia a dia para nos mantermos vivas.
O dia 25 de Novembro marca o combate a violência contra à mulher. A nossa oposição e luta contra as violências que o patriarcado endossa contra nós mulheres, é crucial para a nossa libertação.