Em Porto alegre – Ocupação de Mulheres dia 28.09, sexta feira às 17h no Largo Glênio Peres // Frente Pela Legalização do Aborto – RS
Tag: aborto
Primavera Feminista – Setembro 2018
Em Porto Alegre:
28/09 – Dia Latino Americano e Caribenho de Luta Pela Descriminalização do Aborto – Ocupação de Mulheres // Frente Pela Legalização do Aborto – RS, às 17h no Largo Glênio Peres.
29/09 – Mulheres contra o Fascismo – Concentração nos Arcos da Redenção às 15h.
Lutando para alcançarmos o que ainda não conquistamos, lutando contra todo retrocesso e ataque às nossas vidas.
[POA] Ocupação de Mulheres – 28 de Setembro Dia Latino Americano e Caribenho de Luta Pela Descriminalização do Aborto
Foi no 5º Encontro Feminista Latino Americano e Caribenho, no ano de 1990 na Argentina, que instituiu-se o dia 28 de setembro como o Dia Latino Americano e Caribenho de Luta Pela Descriminalização do Aborto. Desde então milhares de mulheres do nosso continente saem as ruas, realizam manifestações e encontros, para marcar esta data que é extremamente importante de luta pelos direitos das mulheres.
O Brasil é um dos países que tem as leis mais rígidas quanto ao aborto, porém segundo os dados da Pesquisa Nacional de Aborto (PNA) de 2010, uma em cada cinco mulheres já realizou pelo menos um aborto, em 2016, estimou-se um número em torno de 4,7 milhões de mulheres. O aborto é uma realidade mesmo sendo considerado crime pela lei, e milhares de mulheres morrem pois os procedimentos são ilegais e precários.
Para esta data a Frente de Luta Pela Legalização do Aborto -RS está organizando uma atividade no Largo Glênio Peres – em frente ao Mercado Público de Porto Alegre. A atividade consta em nos reunirmos para panfletar e dialogar com a comunidade. Estaremos durante o dia inteiro para marcar presença nesta luta que é vital a nós mulheres. Estaremos também confeccionando cartazes e faixas.
Venha participar neste espaço que também será de encontro para conversarmos entre nós, traga sua térmica de chá, café ou chimarrão, e vamos fazer deste dia uma data para nos fortalecermos e nos conhecermos melhor.
Você pode trazer também tinta, papel, faixa, pincel, que estaremos fazendo juntas cartazes e faixas, e assim a atividade inclui a sua própria construção!
Dia: 28 de setembro 2018
Local: Largo Glênio Peres
Cronograma: das 14h em diante; às 17h terá a Assembleia de Mulheres
#AbortoLegalSeguroGratuito
#UteroLivre
#SomosTodasClandestinas
#NemUmaAMenos
Roda de Conversa Em Apoio A Nossas Irmãs Nicaraguenses – 20.08.18
‘Nos últimos quatro meses a Nicarágua tem vivido uma grave e violenta crise política, que expõe fortemente as contradições do governo autoritário de Daniel Ortega há onze anos no poder. Mas por quê essa é também uma pauta feminista? Além da solidariedade em si com uma rebelião que está sendo violentamente reprimida, é importante conhecer na história recente da Nicarágua o papel das organizações de mulheres e feministas, que tem sido das mais ativas em combater as violências estruturais de um país marcado pelo machismo extremamente arraigado. Estas ativistas vêm denunciando há anos o caráter ditatorial e misógino deste governo – responsável pela criminalização de qualquer forma de aborto em 2006 -, assim como denunciando publicamente a impunidade de Ortega frente a graves acusações de ter abusado sexualmente de sua enteada por duas década.
Nesta roda de conversa, Ana Marcela Sarria, feminista e pesquisadora nicaraguense residente no Brasil, estará contextualizando a/a situação atual da Nicarágua a partir da vivência das organizações de mulheres, abordando também a relação desta crise com a história herdada da Revolução Sandinista, que marcou o país na década de 1980.’
Dia: 20/08/2018, Segunda Feira
Horário: 19h
Local: Fora da Asa – na Cidade Baixa em Porto Alegre
Rejeitada a Legalização do Aborto na Argentina
Por 38 votos contra e 31 a favor o senado argentino rejeita a legalização do aborto na Argentina.
Nós Lutamos, nós vamos às ruas, nós reivindicamos. E qual é a resposta que temos? De que a nossa vida, a vida das mulheres, vale menos. Se é que vale alguma coisa para quem procura nos calar, para quem rejeita que tenhamos nossos direitos garantidos, para quem não se importa com a nossa dor, pra quem causa a nossa dor.
O patriarcado se mantendo às custas das nossas vidas, nos explorando até nosso último suspiro.
9 de agosto de 2018 e o Senado argentino rejeita às mulheres o direito ao aborto seguro. Não é possível proibir o aborto, só é possível proibir o aborto legal e seguro.
Mas seguiremos lutando. Não nos deterão.
Essa imagem fala muito mais que palavras, somos um mar de mulheres na Argentina e em todo o mundo, em busca da nossa autonomia, do nosso direito de ser e sobreviver.
Registro do Ato É Pela Vida das Mulheres 03.08.18
Mulheres nas ruas de Porto Alegre pela descriminalização do aborto!
Aborto Legal Seguro e Gratuito já!!
É Pela Vida das Mulheres!
[Brasilia] Hoje -Audiência Pública para Debate Pela Descriminalização do Aborto – 03.08.18
Mulheres fazendo intervenção em frente ao STF que está em audiência pública para debater ação pela descriminalização do aborto até a 12º semana de gestação.
Aborto Legal Seguro e Gratuito já!!
Nem presas Nem Mortas!!
Hoje sexta feira dia 03 de agosto acontece atos em várias localidades do país! Em Porto Alegre Ato Nacional É Pela Vida das Mulheres às 17:30h na esquina democrática!
foto Heloísa Adegas
Ato Pela Legalização do Aborto na América Latina – 08.08.18
No dia 8 de agosto será votado no Senado Argentino, após a aprovação pela Câmara, imposta pela força do movimento de mulheres, o projeto de Lei que legaliza o aborto e permite a realização do procedimento até a 14ª semana de gestação de forma legal, segura e gratuita. As mulheres do país vizinho preparam uma grande batalha para esta data.
Na América Latina, apenas o Uruguai, a Guiana Francesa, Cuba e a cidade do México tem legislação que garante o aborto legal. Com a nova postura da Argentina, a favor da decisão da mulher sobre seu próprio corpo, isso poderá ter impacto entre os vizinhos e pressionar pelo debate nos países da região, como o Brasil.
Todos os anos mais de meio milhão de mulheres abortam no Brasil. Por ser crime todas essas mulheres poderiam ser presas no país. Esta situação de clandestinidade acarreta na morte de milhares de mulheres, e são as mulheres pobres, negras e trabalhadoras mais precarizadas as que mais morrem devido aos procedimentos mais arriscados. Muitas mulheres que sobrevivem enfrentam sequelas físicas muitas vezes irreversíveis. É muito frequente que o aborto deixe também sequelas psicológicas nas mulheres como a depressão e outros transtornos psicológicos graves justamente por ser considerado crime e ser realizado sem acompanhamento profissional, de maneira precária e ilegal. O aborto é uma questão de saúde pública que não pode ser ignorada.
No Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e São Paulo ocorrerão manifestações no dia 08, assim como em outras cidades da América Latina. É nossa tarefa ir às ruas em Porto Alegre em apoio à luta na Argentina e pela legalização do aborto no Brasil.
Todas à Esquina Democrática no dia 08 de agosto! É Pela vida das mulheres!
– Frente Pela Legalização do Aborto – RS
Ato Nacional É Pela Vida Das Mulheres – 03.08.18
Nos dias 03 e 06 de agosto o STF pautará em audiência a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, que trata da descriminalização do aborto.
Em várias cidades do país estarão ocorrendo atos e manifestações na sexta feira dia 03 de agosto, para firmarmos nossa posição contra a situação de criminalidade que se encontra mais de meio milhão de mulheres que abortam todos os anos. Lutamos em defesa da vida das mulheres, pois o aborto mata milhares de mulheres anualmente devido a clandestinidade e subsequente precariedade dos procedimentos.
Em Porto Alegre estaremos reunidas ás 17:30h na esquina democrática. Some-se a nós.
Registro do 2º Ato Nossa Hora de Legalizar o Aborto – POA
Pela descriminalização do aborto!
Aborto seguro legal e gratuito!
Nem Presas Nem Mortas!
Frente Pela Legalização do Aborto – RS /Porto Alegre 19 Julho 2018
Registro do Ato pela descriminalização/legalização do aborto – POA
Ato Nossa Hora de Legalizar o Aborto – Porto Alegre 22 Junho 2018
foto por Verlaine Lagni
Manifesto Pelo Aborto Legal, Seguro e Gratuito Já!
MANIFESTO PELO ABORTO LEGAL, SEGURO E GRATUITO JÁ!
O aborto é uma realidade na vida das mulheres no mundo inteiro e no Brasil não é diferente. A pesquisa nacional de aborto de 2016 diz que aproximadamente 1 a cada 5 mulheres de até 40 anos já abortou no Brasil. Porém como as mulheres abortam clandestinamente o número das que abortam, certamente é ainda maior.
O debate, portanto, não pode ficar em torno de ser a favor ou não do aborto. A questão é se vamos compactuar com que milhares de mulheres continuem morrendo por aborto clandestino e inseguro no Brasil. O aborto é uma questão de saúde pública, pois as mulheres morrem em decorrência da forma precária como os procedimentos são feitos. Além de arriscarem suas vidas, as mulheres também podem ser punidas, pois o aborto é crime no Brasil, algo que fere os direitos das mulheres.
As mulheres exigem seus direitos sexuais e reprodutivos respeitados e para isso precisam da liberdade de decidir sobre seus próprios corpos, a sua vida, sua dignidade e privacidade – seus direitos fundamentais dependem disso. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 – CF/88 que institui o Estado Democrático de Direito garante esses direitos as mulheres, bem como diversas Convenções Internacionais que o Brasil é signatário dispõe sobre o direito e autonomia das mulheres
A OMS – Organização Mundial da Saúde – afirma que mais de 25 milhões de abortos acontecem anualmente no mundo, e mais de 90% desses abortos acontecem na África, Ásia e América Latina. Afirma ainda que a proibição não reduz o número de abortos, que pelo contrário, houve a redução de mortes de mulheres e gastos na saúde em países que legalizaram o aborto, pois quando o assunto deixa de ser tabu existe uma abertura para que sejam feitas conjuntamente campanhas educativas.
A Organização das Nações unidas – ONU explica que quando o aborto ocorre de acordo com as diretrizes e padrões da OMS, o risco de complicações ou de morte é insignificante. No Brasil a maior parte das mulheres criminalizadas e mortas por abortos clandestinos e inseguros são mulheres da classe trabalhadora, negras, do norte e nordeste, mas o aborto é uma realidade de todas as mulheres em todos os lugares do Brasil e do mundo.
Proibir e criminalizar mulheres por interromperem uma gestação indesejada viola seus direitos humanos. O Estado privar qualquer mulher de decidir sobre seu corpo, sobre sua vida, viola direitos constitucionais, e isso é um crime do Estado. Por isso lutamos por um aborto legal, seguro e gratuito no Brasil e no mundo, para que mulheres parem de morrer e tenham autonomia para decidir.
FRENTE PELA LEGALIZAÇÃO DO ABORTO – RS
Porto Alegre, julho de 2018.