A violência obstétrica pode ser verbal ou física. A cada 4 mulheres 1 sofre deste tipo de violência no Brasil.
Agressões verbais, maus-tratos, humilhação, xingamentos, coibição e ameaças por parte do profissional da saúde. Negar atendimento, negar ou não oferecer algum alívio para a dor. Intervenções ou procedimentos desnecessários como o exame de toque a todo instante e a episiotomia – corte entre a vagina e o ânus para “facilitar” a passagem do bebê – que pode causar infecção, muitas dores e atrasar o processo de recuperação pós-parto. Cesáreas desnecessárias aumentando os riscos para a saúde da mulher e tornando a recuperação mais difícil. Não informar a mulher sobre algum procedimento médico que será realizado. Privar a mulher de ter um acompanhante na hora do parto, coisa que é garantida por lei, podendo ser qualquer pessoa que a mulher escolher, não necessariamente um marido.
Esses são alguns exemplos dessa violência, a lista é maior.
A dependência da mulher dos profissionais da saúde para que seja realizado o parto, situação que é agravada quando a dor é presente, a coloca numa posição de vulnerabilidade, e ela não tem muito como impedir as agressões.