Claudia Silva Ferreira, 38 anos, estava a caminho da padaria pelas 7 horas da manhã de domingo. Claudia foi baleada quando a polícia trocava tiros com traficantes em mais uma “operação policial” na comunidade de Congonha no Rio de Janeiro. Os policiais então colocaram-na no porta malas da viatura e não se preocuparam em preservar a cena do crime. No caminho o porta-malas abriu e ela caiu sendo então arrastada por 250 metros. As pessoas na rua gritavam para os policiais que só ouviram quando o sinal fechou, então desceram da viatura para colocarem Claudia de volta no porta-malas.
Quem tem que levar as pessoas ao hospital são as ambulâncias.
Pessoas que necessitam de atendimentos médicos não deveriam serem levadas em porta-malas.
Descaso racismo e misoginia.
Moradores da comunidade disseram que os policiais chegaram atirando como de costume, “atiram pra depois ver quem é”.
Claudia cuidava de 8 crianças.
imagem: MTST – Movimento dos/as trabalhadores/as Sem Teto via Marcha Mundial Das Mulheres