Jornada pelo 28 Setembro – Dia Latino Americano e Caribenho Pela Descriminalização do Aborto

 

Programação:

 

 

Em breve sai a programação  do dia 28.09, quando acontece o festival É Pela Vida das Mulheres!

4ª Reunião Organizativa do Festival É Pela Vida das Mulheres

 

A FrePLA convida:

Reunião de organização do festival É Pela Vida das Mulheres
18 de setembro às 18:30h no Camp – Escola de Cidadania
Porto Alegre

  • Reunião exclusiva para mulheres

28 de setembro – Dia Latino Americano e Caribenho Pela Descriminalização do Aborto

 

É Pela Vida das Mulheres! Festival pelo 28 de Setembro

 

Festival É Pela Vida das Mulheres! 28 de setembro – Dia Latino Americano e Caribenho Pela Descriminalização do Aborto

Em breve divulgaremos a programação!

 

3ª Reunião Organizativa do Festival É Pela Vida das Mulheres pelo 28/09

 

3ª reunião de organização do festival É Pela Vida das Mulheres pelo 28 de Setembro, Dia Latino Americano e Caribenho Pela Descriminalização do Aborto.

04/09 quarta feira às 18:30 no Camp – Escola de Cidadania
em Porto Alegre

  • Reunião exclusiva para mulheres

28 de Setembro Dia Latino-americano e Caribenho de Luta Pela Descriminalização do Aborto// Festival É Pela Vida das Mulheres

 

A Frente Pela Legalização do Aborto RS informa:

Neste 28 de Setembro, Dia Latino-americano e Caribenho de luta pela descriminalização do aborto, estaremos realizando o festival “É Pela Vida Das Mulheres”.

Além do evento no sábado, ocorrerão eventos sobre direitos reprodutivos em diversos locais durante todo mês de Setembro.
Em breve lançaremos a programação!

Por que lutamos?

A descriminalização e legalização salvaria a vida de muitas mulheres, já que a insegurança da clandestinidade é o que torna o aborto a 4ª maior causa de morte de mulheres em gestação no Brasil. “A criminalização reforça a lógica das desigualdades sociais no Brasil e no mundo, na medida em que as mulheres pobres e negras são as mais prejudicadas, as que mais morrem e que quase todos os abortamentos inseguros no mundo acontecem nos países de economia periférica.” (https://periodicos.ufsc.br/index.php/katalysis/article/view/1982-02592018v21n3p452)

As mulheres da América Latina também merecem ter o direito de poder escolher interromper uma gravidez, de decidirem sobre seus corpos. Forçar a gestar é tortura, e não existe nenhum método contraceptivo 100% eficaz. Mesmo que existisse, em um país que não investe em saúde, e onde é pecado falar em educação sexual, sabemos que a informação e o acesso chegam a poucas pessoas.

Nossa cultura patriarcal de responsabilização da mulher e anulação da responsabilidade masculina acaba por tornar o quadro ainda mais desigual.

Além disso, os serviços de aborto legal que são previstos em lei no Brasil, em especial nos casos de estupro, não funcionam. Hospitais que deveriam realizar o procedimento não o fazem, muitas equipes tem péssimo preparo, são exigidos documentos que não são necessários, os médicos se colocam na posição de detetives e juízes, entre outros obstáculos. Na prática, podemos afirmar que o aborto legal não existe no Brasil (https://azmina.com.br/especiais/o-mito-do-aborto-legal/). E isso em um país onde 1 mulher é estuprada a cada 11 minutos (com base apenas em denúncias realizadas, o número real infelizmente é MUITO mais alto).

Precisamos mudar este quadro com mobilização, divulgação de informação, desconstrução de mitos e muita luta, pois nos querem subjugadas.

FREPLA

2ª Reunião de Construção do Festival É Pela Vida das Mulheres – 21.08.19

 

Informação da FrePLA:

A Frente Pela Legalização do Aborto do Rio Grande do Sul convida mulheres participantes de movimentos sociais e coletivos feministas para a nossa segunda reunião de construção do Festival É Pela Vida das Mulheres. A nossa primeira reunião do dia 31 de julho passado foi muito produtiva e motivante, com a adesão de vários grupos de mulheres. Nesta segunda reunião estaremos dando continuidade a organização do Festival. Reiteramos aqui o convite para quem quiser se somar!

O Festival É Pela Vida das Mulheres, articulado pela FrePLA com a participação de vários coletivos feministas, acontece no dia 28 de setembro pelo Dia Latino Americano e Caribenho Pela Descriminalização do Aborto, data fundamental para o movimento feminista. Juntas somos mais fortes!

 

Dia 21 agosto, quarta-feira às 18:30h no Camp – Escola de Cidadania em Porto Alegre

  • Reunião Exclusiva para mulheres

 

Reunião de Construção do Festival É Pela Vida das Mulheres – 31 Julho

 

 

A Frente Pela Legalização do Aborto do Rio Grande do Sul informa:

Convidamos mulheres participantes de movimentos sociais e coletivos feministas para uma reunião, a fim de organizarmos juntas o Festival É Pela Vida das Mulheres que acontece no o dia 28 de Setembro Dia Latino Americano e Caribenho Pela Descriminalização do Aborto.

Venha se somar conosco para montarmos este evento e marcarmos a presença feminista nesta importante data.

Nossa reunião de construção do Festival é dia 31 de Julho quarta-feira às 18:30h no Camp – Escola de Cidadania em Porto Alegre

  • Reunião exclusiva para mulheres

 

Reunião Formativa da FrePLA – “Serviços de Aborto Legal no RS: Garantia ou Negação de Direitos?”// 10 de Julho 2019

 

A Frente Pela Legalização do Aborto RS informa:

Seguindo nosso calendário, no mês de Julho teremos nossa reunião de formação da Frente. O tema do encontro será:
“Serviços de Aborto Legal no RS: Garantia ou Negação de Direitos?”

Para esta atividade convidamos Ângela Ruschel pelo Fórum do Aborto Legal. Ela é psicóloga do HMIPV/PMPA, formada pela UFRGS, especialista em Psicologia Clínica pela UFRGS, especialista em Violência pela USP e mestranda em Saúde Coletiva na UFRGS.

  • 10 de Julho quarta-feira às 18:30h no Camp – Escola de Cidadania em Porto Alegre.
  • Atividade gratuita e exclusiva para mulheres

 

 

Reunião Organizativa da FrePLA

 

Reunião Organizativa da Frente Pela Legalização do Aborto RS
Hoje, 12 de junho às 18:30 no Camp – POA

  • Reunião aberta a todas as interessadas
  • Exclusivo para mulheres

 

 

Reunião Organizativa da FREPLA – 12 Junho

 

Precisamos estar atentas e combatentes para garantirmos nossos direitos e não deixarmos que nos tirem os direitos que já conquistamos.

A Frente Pela Legalização do Aborto RS convida:

Seguindo nosso calendário, no mês de Junho teremos nossa reunião organizativa da Frente. A pauta será os planejamentos para o dia 28 de setembro que é o Dia Latino-Americano e Caribenho de Luta Pela Descriminalização do Aborto. Venha somar com o movimento e construir junto! – FREPLA

Dia 12 de Junho, quarta feira às 18:30 no CAMP

 

 

  • Atividade exclusiva para mulheres

 

FREPLA – Frente Pela Legalização do Aborto RS

 

Abreviando só as palavras fortalecendo a luta sempre!!
FREPLA – Frente Pela Legalização do Aborto RS

 

 

Participe da nossa organização venha para nossas reuniões mensais.
Toda segunda quarta-feira do mês nos reunimos, horário e local sempre devidamente divulgados.

A FREPLA é composta exclusivamente por mulheres

 

PEC 29 – A Desumanização das Mulheres

(atualizado 08.05.2019 )

A PEC 29 é uma ameaça muito severa e um ataque direto contra nós mulheres. A proposta de emenda visa alterar a constituição para acrescentar ao artigo 5º, a “inviolabilidade do direito à vida desde a concepção”. A finalidade é assegurar na Constituição a proibição do aborto.

O controle sobre a nossa reprodução é uma das estratégias mais eficazes para restringir nós mulheres ao papel que o patriarcado procura nos impor. Neste papel a nossa atuação precisa ficar atrelada à maternidade nos princípios do que ela significa à esta estrutura misógina. Tais princípios são transmitidos através de conceitos morais e religiosos, coisas que têm alto poder de influência na vida da maioria das pessoas, ou seja, se utilizam das noções de moral e da religiosidade comum nas pessoas como instrumento de persuasão. Por divergir dos interesses desta estrutura, a interrupção da gravidez se converte em crime e crueldade. Através de subjetividades impossíveis de se estabelecerem verdades científicas, concretas ou unânimes que sejam (denotando a sua arbitrariedade), desumanizam as mulheres por quererem que o nosso potencial reprodutivo seja intocável, enquanto nossos corpos não – podendo ser controlados pelo Estado. Os corpos de mulheres já são violados, atacados e controlados, porque a violência contra à mulher e o desrespeito às nossas escolhas são coisas naturalizadas. Porém a violação de nossos direitos já estabelecida por lei, além de ser uma contradição constitucional, na prática nos torna criminosas sujeitas a punição e coloca nossas vidas em risco. A “inviolabilidade de direito à vida desde a concepção” é o mesmo que dizer “a inviolabilidade de direito à vida ‘apenas’ na concepção”, em relação as mulheres claro, porque as vidas dos homens não estão ameaçadas ao escolherem não serem pais.

A proposta de emenda apresenta duas exceções para que o aborto seja permitido: se não houver outro meio de salvar a vida da gestante e se a gestação resultar de estupro. Nesta proposta já podemos ver que foi retirada uma das permissões atuais, que é a de quando o feto é anencéfalo. Hoje, por lei, o aborto é permitido nos três casos. No entanto, a realidade é de que milhares de mulheres, se veem obrigadas a colocar sua liberdade e vidas em risco por causa da clandestinidade, incluindo mulheres mães. A cada dois dias uma mulher morre vítima de um aborto clandestino. Se constitucional o direito à vida desde a concepção, abre-se precedentes para proibir o aborto nos casos já previstos em lei, e até mesmo interferir em métodos contraceptivos.

A votação da constitucionalidade da PEC 29, prevista para 8 de maio agora, investe em retirar direitos que já conquistamos, direitos mínimos, pois estamos longe de termos alcançado a garantia da nossa sobrevivência e de sermos tratadas com dignidade. A tramitação em si já é um atraso, e nos coloca no lugar de termos de lutar para evitar tal retrocesso, sendo esta uma forma eficiente de impedir que avancemos a partir do que já estava garantido. Parecendo também ser uma estratégia para retardar o que é nosso por direito.